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IN THE PLACE

A peformance teatral  “In the place  - Um lugar para estar “ nos fala do homem dos tempos atuais, das agruras do cotidiano nas grandes metrópoles e dos questionamentos que afligem este homem que vive inserido numa sociedade consumista e solitária. Tendo como pano de fundo a inquietude e a solidão que permearam e vida de Jean-Michel Basquiat e que estão vivas em sua obra. O espetáculo traz à cena temas como: Racismo, solidão, sexualidade e  dependência química ... questionamentos discutidos por Basquiat em sua arte, gerando provocações que ainda se fazem necessárias nos dias atuais.


Basquiat foi além de pintor um Griot, um Dieles,  ou seja um contador de histórias que ilustrou em suas telas de forma corajosa os “heróis” negros (músicos, boxeadores), os desenhos animados, as anatomias,  os signos e símbolos que se associam a dinheiro, etnia e morte. Suas criações investigam o homem e sua vulnerabilidade.


Com esta performance queremos preparar o espectador com uma visão especial de raios X, que o permita ver o interior do corpo, desvendar símbolos, os riscos, a escrita e as cores da alma. Que são os matizes da cidade, das ruas e do mundo em que vivemos.

Sinopse do texto
“Agora que não existem mais filósofos nem padres, os artistas são as pessoas mais importantes do mundo.” Gerhard Richter

 

Performance teatral livremente inspirada na experiência de vida e artística do pintor norte-americano Jean-Michel Basquiat. A peça apresenta atos da vida de um homem, sua infância: o universo escolar, o racismo e a exclusão ao qual é submetido. A adolescência: a vida nas ruas, o contato com as drogas e a rebeldia traduzida através da musica e do grafite e, já adulto, o reconhecimento como pintor, sua relação com a fama e a solidão.


Uma história é repassada, a história de um homem que optou por um caminho doloroso, curto e radiante. Numa espécie de balanço final ele acerta as contas com seus fantasmas e com seu próprio corpo
.

Sobre a  encenação

A montagem busca inspiração no happening para compor sua estrutura.
Uma tela em branco no centro da arena,  apresenta-se como o espaço onde o jogo cênico

será estabelecido.


E é diante dos olhos do público que a tela, assim como num ritual ganhará cores e forma enquanto a trama é representada.


Além de colocar o espectador de frente a uma experiência íntima, a performance  trava um elo de comunicação direta com o expectador  por meio de signos e símbolos retirados da cultura de massa e do cotidiano - histórias em quadrinhos, publicidade, referências a imagens televisivas e cinematográficas.
Na arena um único ator conduz a ato peformatico, tendo como linha de ação a body art e o teatro físico. Elementos  das artes plásticas pontuam a encenação  que conta com uma trilha sonora febril e explosiva.


Quem foi Jean-Michel Basquiat?
"Basquiat foi, e continua a ser, música. Feroz e primitiva."  Johnny Depp

 

O pintor Jean-Michel Basquiat foi o Jimi Hendrix do mundo das artes: em menos de uma década saiu

de uma adolescência como grafiteiro para se tornar uma estrela internacional; morreu de overdose

aos 27 anos.


Em sua carreira meteórica, Basquiat foi o primeiro pintor negro com sucesso no mundo das artes plásticas até então exclusivamente branco. Gênio precoce, badalado e festejado aos 19 anos, morreria pouco mais tarde, aos 27, depois de uma vida de glamour e excessos, regada a sexo, drogas, grafitti e rock’n roll.


Basquiat namorou Madonna, foi amigo de Andy Warhol e teve muito mais do que quinze minutos de fama: sua marca ficaria impressa para sempre no circuito, como uma das figuras mais originais da arte contemporânea.


Saído do underground nova-iorquino, o filho de pais caribenhos foi uma das figuras marcantes da cena criativa de Manhattan do final da década de 70 e de 80. O carismático Basquiat foi descoberto aos 19 anos por galeristas de renome e rapidamente catapultado ao status de “superstar”, participando como o mais jovem artista da Documenta em Kassel.


Basquiat trazia sua inspiração do cotidiano e dos meios de comunicação e misturava citações de revistas em quadrinhos, desenhos infantis, televisão, livros de anatomia e simbologia, música e esporte, cultura afro-americana e história da arte. Em seus poucos anos de vida ele deixou uma imensa obra que fascina ate hoje.

 

 

Ficha Técnica

Direção:  Gilberto Gawronski
Texto e Performance: Alex Mello
Iluminação: Michele Hövelmanns
Trilha Sonora e vídeo:  Ellen Meder
Concepção Cenário  e Figurino: Gilberto Gawronski
Direção de arte: Renato Santos
Assistente de direção: Nina reis
Pesquisa corporal: Parisa Karimi

Ensaiadora: Sabine Müller-Nordhoff

Operador de som: Cláudia Barbot
Operador de luz:  Arthur Souza
Assessoria de imprensa:  Mônica Riani
Fotos : Kai Joachim
Pesquisa: Maurício Virgens
Website: Manduca Criações
Direção de produção:Alex Mello e Monalyza Alves
Produção:  Monalyza Alves

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